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MINHA GRATIDÃO

 

 

Quero registrar aqui profunda gratidão por meus 10 anos de ordenação pastoral. No dia 02 de junho de 2007 Deus me deu a honra e o privilégio de me tornar pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Primeiro, minha gratidão ao autor da minha vida, o Eterno Deus. Aquele que me chamou das trevas para sua maravilhosa luz e me chamou, ainda, para pastorear uma pequena parte do seu grande rebanho. Nesses dez anos tive dúvidas de muitas coisas e ainda tenho. Contudo, nunca duvidei ou titubeei quanto à voz clara e alta que me chamou para estar onde estou. Não me tornei pastor por falta de opção profissional ou porque não obtive êxito nos meus intentos. Somente aquele que me chamou sabe o tanto que deixei e como foi difícil dizer o meu SIM. Abracei o ministério porque ele me abraçou primeiro, porque me chamaram de pastor antes que de fato eu o fosse. Por isso, amo o que eu faço e suporto o peso que SOMENTE quem é pastor conhece.

Segundo, minha gratidão à Igreja Presbiteriana de Nova Friburgo, onde eu conheci a Jesus e minha vida foi absolutamente reestruturada. Aqui fui chamado, foi ela que me enviou para a Congregação em São Geraldo, hoje minha amada Igreja Esperança, que me encorajou a dizer SIM para o ministério. Minha gratidão também a essa igreja querida que me ensinou na pratica o que é ser pastor. E logo voltei à Igreja Central, onde ainda estou e amo estar!

Foram 4 anos de seminário, seis meses de licenciatura e 10 anos de ordenação. Toda minha vida ministerial prestada a essa igreja (contando a congregação, e pouco mais de um ano como pastor titular da I.P. Esperança). Sei que poderia ter sido muito melhor! Sei que errei muitas vezes e acertei tantas outras. Dez anos não é muito tempo, mas é tempo suficiente para aprender que nunca vamos agradar a todos (fomos chamados para agradar apenas um), que muitas oposições são grandes oportunidades para crescer, que os dias difíceis são o caminho mais curto para os braços do Pai, que o que aprendemos até aqui não se compara com o que ainda vamos aprender. Dez anos é tempo suficiente para se certificar que seu chamado não foi um vento passageiro, que o ministério é uma corrida de perseverança e resistência, que não é dos fortes a vitória, nem dos que correm melhor. Esse é um excelente tempo para renovar o valor da promessa: “Aquele que começou a boa obra é fiel para completá-la” Fp 1.6.

Minha gratidão a muitos da IPCNF que me viram chegar neófito e, ainda assim, por dois mandatos me aceitaram como seu pastor. Minha gratidão ao meu pai na fé, Rev. Fernando Pereira Cabral, que viu meu ministério antes de mim mesmo, que me discipulou e tanto me ensinou. Ao Conselho dessa igreja, sem palavras para descrever minha profunda gratidão. Nada poderá apagar tudo que vivemos. Assim, sinceramente, espero.  Estou pronto para continuar!!!

Rev. LG

 

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