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Por que o pecado é maligníssimo?

Paulo disse na carta aos Romanos que o pecado é maligníssimo (Rm 7.13). O apóstolo coloca a malignidade do pecado em grau superlativo, pois atingiu toda a raça humana. Diz a Escritura que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Caímos em Adão num estado de depravação e miséria. Não há nenhum justo sequer. O pecado atingiu a todos os homens e por ele veio a morte.

O pecado é pior que o sofrimento mais atroz. É a causa da morte. Promete felicidade e traz desgosto, escraviza e mata. É maligníssimo porque priva o homem do maior bem: a presença de Deus. O sofrimento, a enfermidade e a própria morte não podem afastar o homem de Deus, mas o pecado afasta-o da presença de Deus no tempo e na eternidade. Desfaz, com mentiras deslavadas e escárnio vil as advertências divinas. Eleva o homem ao pódio do prestígio e depois o arremessa impiedosamente no abismo do desespero.

O pecado promete o que não pode dar. Seus frutos são atraentes aos olhos, mas não satisfazem. Seus licores são adocicados, mas escondem o veneno da morte. Ele abre as portas das liberdades sem fronteiras e depois tranca sua vítima numa masmorra insalubre. Onde o pecado é tolerado, a presença de Deus não se manifesta.

Embora o pecado seja maligníssimo, é possível triunfar sobre ele. O arrependimento é a porta de escape. Arrepender-se é reconhecer que o pecado é abominável para Deus. É sentir tristeza por desejá-lo ou praticá-lo. É virar as costas para ele. Embora não possamos nos livrar do pecado por nós mesmos, Jesus Cristo, o Filho de Deus, morreu por nós. O sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado. Em Cristo somos libertos da condenação do pecado na justificação, na santificação e na glorificação.

Rev. Hernandes Dias Lopes

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