
Nessa semana começamos o mês de maio, um mês dedicado à família. Quando Deus criou o homem, o pôs em um “jardim” especial. Especial não pelo lugar em si, mas por sua incomparável condição harmônica criada e sustentada pelo próprio Deus. Contudo, o pecado impediu o homem de viver neste “lugar especial”. Adão foi expulso do Éden e, com ele, toda a sua descendência.
Em Gn 3.23,24, observamos algo curioso: Adão é expulso do Éden, mas continua lavrando a terra que havia tomado. Sua localização geográfica era a mesma, porém, a condição harmônica do lugar havia cessado. Aquele lugar, outrora prazeroso para se viver, se transformara em uma terra de esforços, cansaço e trabalho árduo pela sobrevivência.
Deus, em sua infinita misericórdia, tem criado novos jardins ao longo da história. Lugares especiais que são formados segundo a sua Palavra, que são em todo o tempo visitados pelo Deus criador e sustentador. Lugares onde Deus tem novamente feito alianças e promessas. A esses lugares, Ele chamou a cada um de FAMÍLIA. Mas a serpente, por sua vez, ao longo dos anos se especializou em destruir esses novos lares. No passado poderíamos enumerar alguns fatores que poderiam destruir uma família, mas hoje é impossível presumir o que a “serpente” tem usado como artifícios para destruir as nossas famílias. São tantos ataques que já não sabemos como nos defender.
Hoje a família se encontra tão ferida que muitos já não acreditam em sua existência. Mas a família é simplesmente um plano de Deus e Jó nos ensina algo precioso: “Bem sei que tudo podes e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42.2). A família não pode acabar simplesmente porque Deus não quer. Assim como no Egito, o anjo da morte passou, sabedor de que nada poderia fazer nas casas marcadas com o sangue do cordeiro. Assim, hoje Deus nos dá em Cristo Jesus a certeza de que “a serpente”, nada poderá fazer na casa marcada com o sangue de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A família será para nós o Éden, até que Cristo volte.
A família é uma grande bênção de Deus para o homem, por isso devemos fazer de nossas igrejas muito mais que centros religiosos. Deus fará de nós uma grande família, a Família de Cristo!!!
Rev. Luiz Gustavo Castilho