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O DEUS PRÓDIGO

 

 

Começamos, na última quinta-feira (06/04), nossa série O DEUS PRÓDIGO. Nossa introdução parte do princípio de compreender a ousadia do autor em intitular dessa maneira sua obra. Pródigo é um termo depreciativo, que significa gastador, esbanjador, administrador irresponsável. Compreendemos muito bem quando chamamos o filho mais novo de pródigo, pois seu histórico comprova isso. Mas como e por que chamar Deus de Pródigo?  A resposta é simples: esse termo, uma vez aplicado a Deus, não lhe infere um valor negativo. Essa expressão lhe ressalta um maravilhoso atributo: seu infinito amor pelo homem pecador! Sim, Ele é pródigo, pois entregou seu Filho unigênito, seu Filho amado, o precioso Rei, em favor de pecadores incorrigíveis e sem merecimento. Gastou muito com quem não tinha valor. Não foi irresponsabilidade, pois não existe prejuízo para Deus, uma vez que tudo é dEle e está abaixo dEle. Sua prodigalidade se manifesta a nós como amor infinito!

A parábola do “Filho Pródigo” não é meramente uma história de um filho que volta para casa. Jesus começa essa parábola assim: “Certo homem tinha dois Filhos” (Lc 15.11). Essa história então, é sobre um pai e dois filhos. Muitas interpretações dessa parábola negligenciam a verdadeira mensagem da história, uma vez que há dois filhos, cada um representando uma maneira de permanecer alienado de Deus (Pai), e cada um representando modos de se buscar aceitação no Reino dos Céus.

Nosso primeiro estudo também analisou o público original que ouviu essa mensagem e entendemos que a natureza desse público não mudou atualmente, o que torna essa parábola uma mensagem viva e atual. Identificamos dois grupos: PRIMEIRO: “Publicanos e pecadores”. Esses homens e mulheres correspondem a figura do irmão mais novo. SEGUNDO: “Fariseus e mestres da lei”. Esse grupo de ouvintes corresponde à figura do irmão mais velho. Nos próximos estudos vamos nos aprofundar nesses grupos! Não fique de fora, participe dessa bênção!

Rev.  LG

 

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