O capítulo 10 de João apresenta Jesus como o Bom Pastor. Entre os atributos do pastor, destaca-se sua capacidade de usar a própria vida em favor das ovelhas. Dar a vida pelas ovelhas aponta para o sumo sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Os últimos momentos da vida de Jesus (sua prisão, julgamento, condenação e morte) são tradicionalmente chamados de PAIXÃO. Essa palavra pode ter vários significados, mas nesse contexto significa SOFRIMENTO, conforme raiz etimológica no latim.
Existe uma percepção, inapropriada da paixão de Cristo onde enfoca-se a morte de Cristo como um evento, com ênfase no sofrimento carnal, nos vilões algozes do Filho de Deus. Isto gera sentimentos e indagações que não cabem dentro do pensamento cristão.
A questão central na morte de Jesus não é a sua causa, mas o seu propósito. Is 53:10: “Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar;”. Rm 8:32: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou”. Rm 3:25: “a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé,”.
Esses versículos revelam elementos importantes para a compreensão da morte de Jesus. Ela era vontade decretiva do Pai, era vontade missionária do Filho, havia soberania do Pai e do Filho sobre toda a causa e era morte que prenunciava uma ressurreição.
Portanto, irmãos, podemos ver que a morte do nosso Senhor cumpria um propósito. Ele teve uma razão para morrer na cruz por você. O nosso desejo é que você encontre uma razão para viver para Ele.
Deus te abençoe!!!
Rev. LG